quatro (não) estréias do circuito nacional

Ilha do Medo (Shutter Island – dir.: Martin Scorsese , 2010)
É muito bom quando talentosíssimos diretores saem da linha reta- na minha opnião é assim que nascem as maiores obras-prima do cinema. “Ilha do Medo” não chega a tanto, mas é o melhor Scorsesse desde de sua última obra menos geométrica, de dez anos atrás, “Vivendo no Limite”.

Onde Vivem os Monstros (Where The Wild Things Are – dir.: Spike Jonze , 2009)
São tão raras interpretações realmente infantis por parte de crianças que Max Records já vale uma boa expriência. O atorzinho leva a alma de brincadeira do filme, Spike Jonze mede bem o fantástico sem Charlie Kauffman para fazer uma aventura verdadeira. E a não indicação de “All Is Love” é um dos maiores pecados do Oscar desse ano.

Percy Jackson e o Ladrão de Raios (Percy Jackson & The Olympians: The Lightning Thief – dir.: Chris Colombus , 2010)
Incrível como a mitologia grega se vale quase sempre sozinha por suas figuras. Aqui não é diferente. Fora elas existe um história notavelmente capitular de elementos que se encaixam com a mesma dificuldade de um quebra-cabeça de quatro peças.

Simplesmente Complicado (It’s Complicated – dir.: Nancy Meyers , 2009)
Pelo menos é menos  pretensioso – e imbecil – que “O Amor Não Tira Férias”. Nancy Meyers traz lá seus cacoetes de causar vergonha alheia, mas Merryl Streep, Steve Martin e (principalmente) Alec Baldwin fazem um trio divertido o suficiente para fazer do filme agradável.